Happy hour

Hoje é dia de happy hour. Será no Brahma Express. Precisamos prestigiar os anunciantes do Light e também conhecer novos espaços. A cidade não pode se queixar. Temos bares para todos os gostos. Bares e farmácias. Casas noturnas, nenhuma que mereça destaque. Como por exemplo o Clube A de São Paulo. Também se alguem abrisse uma casa à altura, não haveria público para frequentá-la. Então temos que nos conformar com os bares. Nessas horas me lembro do Regine'S, do Ta Matete. Passei noites incríveis lá. No Gallery e outras tantas. Tudo em São Paulo, é claro. Até a velha Oásis, nos anos 60, onde ouvi pela primeira vez a Elis Regina. Ela era apenas uma crooner. Na Oásis a gente pedia, no fim de noite, um camarão à baiana, que era imbatível. Ainda bem que curti muito naquela época. Até hoje aqui não há nada parecido. Incrível. Estamos em outro século e nada de novo acontece nesta cidade. Não sou saudosista mas às vezes é bom lembrar, só para comparar. Fico feliz porque não curto mais passar as madrugadas na rua, então se houvesse muitas opçòes, talvez eu quisese ultrapassar os limites. Para mim está tudo bem. Mas nossa juventude deixa de ter boas opçòes de entretenimento. É uma pena!